Espaço das Leituras

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Freí Luis de Sousa

No início da leitura da obra Frei Luís de Sousa, foi pedido pela professora responsável pela disciplina de Português que elaborássemos um trabalho acerca desta obra. Assim, irei falar acerca de uma pequena parte de Frei Luís de Sousa, retirada do meu trabalho.
è  Dona Maria de Noronha;
è  Tempo em Frei Luís de Sousa:
            -Tempo histórico;
            -Tempo de representação;
            -Tempo representado;
            -Tempo da diegese dramática.
è  Simbologia temporal,
è  Sebastianismo.


Dona Maria de Noronha

è  Filha de D. Madalena de Vilhena e de Manuel de Sousa Coutinho.
è  Filha única – “É a minha única filha; não tenho… nunca tivemos outra…”
è  Tem treze anos – “Tem treze anos feitos…”
è  Personagem romântica, dominada pelos sentimentos.

Caracterização física:

è  Alta e Magra

Caracterização psicológica:

è  Frágil – “… não é uma criança muito… muito forte.”
è  Curiosa – “Que aquela criança está sempre a querer saber, a perguntar.”
è  Tuberculosa – “Naquele corpo tão franzino, tão delgado, que mais sangue há-de haver?”
è  Angelical – “Um anjo como aquele…”
è  Activa – “… Uma viveza…”
è  Inteligente – “ Maria tem uma compreensão…”
è  Meiga – “… A fazer-me tais meiguices.”
è  Bondosa – “… um anjo de tal formosura e bondade.”


Tempo em Frei Luís de Sousa

           
Tempo Histórico:
è  Batalha de Alcácer Quibir, 11 de Agosto de 1578
            “… o homem é herege, desta seita nova d'Alemanha ou d'Inglaterra.”

Tempo de Representação:
è  Um dia, sexta feira, 22 de Julho de 1599

Tempo Representado:
è  “ Há oito dias que estamos aqui nesta casa”

Tempo da diegese dramática:
è  “… D. João ficou naquela batalha (…) como durante sete anos (…) o fiz procurar.”


Simbologia temporal:

è  Sexta-feira – é um dia considerado azarado
            “ É no fim da noite” – característica romântica.
è  A permanência do número sete:
“ Sete anos de procura de D. João.”

Sebastianismo:

       O Sebastianismo é a convicção que D. Sebastião não morrera em Alcácer-Quibir e voltaria em breve, para reclamar o trono que lhe pertencia.
       Na obra Frei Luís de Sousa é feita uma crítica, através do Sebastianismo, ao Portugal da época, isto é, através das personagens Telmo e Maria, que representam o Portugal Velho, aquele que Almeida Garrett pretendia criticar, como um país que acredita profundamente que aquilo que ambiciona um dia vai acontecer, mas simultaneamente fica à espera que aconteça sem implicação da sua responsabilidade.

       Por outro lado, através da personagem Manuel de Sousa Coutinho, Garrett faz referência ao Portugal Novo, aquele que o escritor defende e ambiciona um Portugal futurista, moderno e prometedor, que perante situações incómodas e consideradas injustas, combate para as alterar, que ao contrário do Portugal Velho, não coloca a mudança na mão de outrem fá-lo de forma convicta, desafiando o que quer que seja.


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